Atualmente a escolas estão recebendo alunos portadores de necessidades especiais. A inclusão se tornou uma realidade para a s escolas, mesmo muitos não concordando, pois acham que estes alunos deveriam freqüenta escolas especiais, que não estamos preparados para esse trabalho.
São vários tipos de deficiências que estão aparecendo em nossas escolas, só que não estamos sendo preparados como deveria: Os alunos chegam nas escolas e os professores estão fazendo o possível, mas como trabalhar com um aluno com deficiência visual se você não conhece o sistema braille, não é falta de vontade, mas ficamos sentidos e não poder atender aquele aluno como ele deveria; a linguagem dos sinais, para os que apresentam deficiência auditiva, ou seja, libras? Os cadeirantes já são mais comuns em nossas escolas e o único problema é a locomoção, no restante eles acompanham as aulas como os outros, não precisa nada de especial.
O que me chama atenção e causa muita interesse é o aluno com Síndrome de Down. É sempre uma pessoa muito amável e cheia de sonhos, que quer ser tratada como normal (é assim que ela se sente) e ter os mesmos direitos dos outros, não gostam de se sentir diferentes.
A dificuldade na fala, muitas vezes atrapalha a comunicação com quem não acompanha seu cotidiano, mas precisam falar e colocar suas idéia. As crianças tem mais facilidade de acompanhar uma pessoa com essa síndrome do que nós adultos, não possuem preconceito, se doam com mais facilidade e sempre estão dispostos a ajudar.
É o segundo ano que estou tendo o privilégio de ser professora de uma aluna portadora de Síndrome de Down, é uma benção que recebi de Deus, pois ela é maravilhoso e me ensina muito, a ver as coisas com mais simplicidade, sempre tem um sorriso e um beijo para dar, quando estou triste ou com algum problema ela percebe e logo vem dizer que tudo vai passar e sorri. Quando estou explicando em sua sala de aula e passo perto de sua classe, ela segura a minha mão e acaricia, depois beija as minhas mão. Vocês não imaginam como esse gesto me faz bem, é tão simples mas de grande valor. Quando iniciamos a aula primeiro rezamos e ela vem me dar a mão, sempre.
Esse mundo desconhecido da Síndrome de Down, me desperta grande interesse. Como o professor pode trabalhar para desenvolver melhor esse aluno tão especial. Algumas informações e questionamentos são importantes para iniciar esse estudo: (Ivania)
"Como trabalhar pedagogicamente com portadores de Síndrome de Down
O trabalho desenvolvido com alunos de Escola Regular não difere das necessidades de atenção que necessitam os portadores de Síndrome de Down. Dentre as possibilidades pedagógicas pode-se citar o estímulo à descoberta, inventividade, criatividade e a formação de redes de conhecimento e significações.
É importante o professor considerar os alunos como sujeitos com capacidades e potenciais próprios de cada um e acompanhar o desenvolvimento, criando oportunidades de crescimento pessoal.
Um portador de Síndrome de Down é capaz de construir conhecimento tanto quanto qualquer sujeito, necessita de convívio e oportunidade de acesso à aprendizagem com qualquer ser humano.
Inclusão na Escola
Os portadores de Síndrome de Down tem todo o direito de freqüentar as Escolas Públicas de Ensino Regular e acompanhar o processo de aprendizagem no convívio escolar. O fato de um portador de Síndrome de Down ter o desenvolvimento mais lento, não impede que ele aprenda, pois possui sua capacidade individual que deve ser estimulada.
“Os sistemas de ensino devem matricular a todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.”
Caracteristica dos Sindrome de Down
Quais as características mais comuns nas pessoas com Síndrome de Down?
Os indivíduos com Síndrome de Down apresentam certos traços típicos, como: cabelo liso e fino, olhos com linha ascendente e dobras da pele nos cantos internos (semelhantes aos orientais), nariz pequeno e um pouco "achatado", rosto redondo, orelhas pequenas, baixa estatura, pescoço curto e grosso, flacidez muscular, mãos pequenas com dedos curtos, prega palmar única.
A partir destas características é que o médico levanta a hipótese de que o bebê tenha Síndrome de Down, e pede o exame do cariótipo (estudo de cromossomos) que confirma ou não a Síndrome.
A criança com Síndrome de Down tem desenvolvimento mais lento do que as outras crianças. Isto não pode ser determinado ao nascimento. Precisa de um trabalho de estimulação desde que nasce para poder desenvolver todo seu potencial.
QUESTÕES NORTEADORAS
- Quais as características de uma pessoal deficiente mental em especial Síndrome de Down?
- Quais os fatores de risco e causas de uma deficiência mental?
- Qual é a causa da síndrome de Down?
- Quais os tipos de acompanhamentos aconselháveis para pessoas com Síndrome de Down( saúde, social e psicológico...)?
- De que forma a escola e profissionais deverão se adequar para receber a inclusão na escola?
- Quais atividades pedagógicas são apropriadas e sugeridas para quem tem a Síndrome de Down?
- Como as escolas hoje inclusivas estão realizando as avaliações dos alunos de Síndrome de Down?
- Qual é o papel da família na integração do portador de síndrome de Down na sociedade e na escola?
- Como o uso das tecnologias podem contribuir ao desenvolvimento e aprendizagem do portador de síndrome de Down?
http://necessidades-especiais.blogspot.com/
Oi Ivânia!
ResponderExcluirEsta questão levantada é bastante séria e, cada dia vemos que os números estão aumentando em nossas escolas. Ainda bem que podemos contar com o auxilio das tecnologias, para alguns casos, no nosso dia a dia. Mas continuamos a ser desafiados pelo desconhecido, precisamos aprender muito sobre estas inclusões e particularidades que ainda desconhecemos.
Um abraço,
Rosânia