segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Papel do Professor na Era Digital e o Ensino de História

As atividades realizadas pelo professor sempre foram muito importantes, não seria agora na era digital que desapareceria, pois máquina alguma poderá substituir esse trabalho maravilhoso desenvolvido junto aos alunos. Em sua trajetória, o homem foi responsável pela criação da tecnologia, se aperfeiçoou e buscou soluções para facilitar as tarefas do seu dia e a comunicação com os outros, nunca estivemos tão próximos e tão distantes da perfeição. Cabe ao bom professor preparar-se para essa nova era, seus alunos já estão usufruindo dessa tecnologia, prontos para trocar informações e conhecimentos. As aulas de História ficam muito mais atrativas com a utilização das tecnologias que hoje fazem parte das nossas vidas.
Como os professores estão preparados para receber os alunos, que a cada dia estão chegando nas escolas com mil novidades? Hoje quando nos chegam as crianças para aprender a ler, escrever e contar, já não são analfabetos quantos as tecnologias, pois em suas casas já dominam vários aparelhos que muitas vezes os professores nem conhecem. Através da revisão de literatura, percebemos que somente através do planejamento de formação dos professores para o uso das mídias, conseguiremos acompanhar esses alunos e fazer um bom trabalho.

O professor não está preparado para essa mudança e sente-se inseguro, pois não foram preparados para atuar com as TIC que estão c presentes na educação, não podemos fechar as portas das escolas para elas. Ser professor hoje, é diferente pois precisamos interagir com nossos alunos, trocar experiências e saberes, pois eles têm acesso a vários meios de informações e poderão encontrar tudo o que precisam utilizando as tecnologias.

O componente curricular História sempre foi encarado como teoria a ser decorada, com datas e personagens. Agora temos muitas possibilidades para que possa ser compreendida e admirada. Como aproveitar essas possibilidades, é o grande desafio. Precisamos nos preparar para receber o novo aluno e as tecnologias que já estão sendo usadas em todos os setores da sociedade.


As Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC, caracterizam o surgimento de uma nova era, chamada de “era digital”. O professor desse século deve ser um orientador pois, educar em ambientes virtuais exige do docente conhecimento, domínio e dedicação.

As Novas Tecnologias e o Ensino de História: O ensino de História não pode ficar distante das modificações impostas pelas TIC, mesmo sendo esta ciência o estudo do passado, temos que levar os nossos alunos nessa viagem tornando assim a disciplina prazerosa e desafiante. Quando o aluno se torna responsável pelo seu aprendizado, faz tudo com dedicação e entusiasmo e as tecnologias facilitam isso.

Trabalhar com música é muito interessante, temos várias letras destacando partes da história. O cinema sempre foi muito bom para os professores de História, poderíamos trabalhar a maioria dos assuntos somente através de filmes. A televisão nos possibilita várias formas de atividades, desde uma novela, telejornal, documentários e até mesmo as propagandas. Tudo é uma questão de interpretação, estamos utilizando as TIC em sala de aula sim, só quando falamos em tecnologia logo pensamos no computador e internet, mas precisamos saber utilizar também essas que estão ao nosso alcance e muitas vezes desprezadas ou mal utilizadas.

Temos que nos inserir nesse mundo fantástico e acompanhar as modificações, mesclando muito sonho com a realidade, temos que entrar na história para poder dar vida a ela.

As Tecnologias da Informação e da Comunicação devem ser interpretadas com o conhecimento pedagógico de todos os componentes curriculares, para desenvolver as competências dos estudantes e os professores devem estar preparados. São nossos alunos que trocarão saberes conosco, no novo mundo em que as TIC fazem parte de suas vidas. O uso do computador nas escolas é muito importante pois traz inúmeras possibilidades, a internet com um grande número de ferramentas e sites que auxiliam o aluno e os professores em seu trabalho. Será mais um fato a ser registrado pela História: a Era Digital.

Ivania.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O que é ser professor:

O que é ser professor:



Ser professor é professar a fé e a certeza de



que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz



pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...



Ser professor é consumir horas e horas pensando



em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo



todos os dias, a cada dia é única e original...



Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,



diante da reação da turma, transformar o cansaço



numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...



Ser professor é importar-se com o outro numa



dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que



necessita de atenção, amor e cuidado.



Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,



sem sair do espetáculo".



Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que



o aluno caminhe com seus próprios pés...(Autor Desconhecido)









Um abraço a todos em nosso dia:



Ivania.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Ave Maria do Peão

Ave Maria do Peão



Odilon Ramos


Ao reponte do sol que descamba


no dia se aprochega para o arremate


pelos campos e nos matos da querência


no revoar da bicharada voltando ao ninho


é hora de recolhimento






No rancho que há no interior


de mim mesmo


eu, gaúcho de fé


me arrincono e medito






Despindo o poncho da vaidade


e do orgulho


tiro o chapéu, apago o pito


e me achego pra uma prosa


com o patrão maior






Na sua presença


meu sangue quente de farrapo


se faz manso caudal


entrego-lhe minha alma


afoita de alcançar lonjuras


e abrir cancha


em busca do destino


renuncio à minha xucra rebeldia


me faço doce de volta


e macio de tranco


para dizer-lhe






Gracias patrão


por tudo que me deste


por esta querência Senhor


que meus ancestrais regaram


com seu sangue


e que aprendi a amar desde piá






Pelos meus parceiros


nessa ronda da vida


sempre de prontidão para


me amadrinharem na


campereada mais custosa


ou para matearem comigo


na hora do sossego










Reparte com eles, patrão


esta fé que me deste


e este orgulho pela minha


querência






Ajuda patrão


a manter acessa esta chama


concede sempre ao gaúcho


a força no braço


e o tino pra saber o que


é correto






Dá-nos consciência


para preservar a nossa cultura


livre da invasão dos modismos


conserva a essência e a beleza


da nossa tradição






E agora, com licença patrão


que vou aproveitar a olada


para um dedo de prosa com


Nossa Senhora






Ave Maria


primeira prenda do céu


contigo está o Senhor,


na estância maior


tu és bendita entre todas


as prendas


e bendito é o piá que


trouxeste ao mundo, Jesus






Maria, mãe de Deus


E mãe de todos nós


roga pela querência


e pelos gaudérios


que aqui moram


nesta hora e no instante


da última cavalgada






Amém

terça-feira, 31 de agosto de 2010

SOMENTE UMA MÃE SABERIA...

Um dia minha mãe saiu e deixou meu pai tomando conta de mim.



Eu tinha uns dois anos e meio. Alguém tinha me dado um “jogo de chá” de presente e era um dos meus brinquedos favoritos.



Papai estava na sala vendo o noticiário na TV, quando eu trouxe para ele uma “xícara de chá”, que na realidade era apenas água. Após várias xícaras de chá, e com eu recebendo elogios entusiasmados do papai a cada xícara servida, minha mãe chegou.



Meu pai a fez se sentar na sala para me ver trazendo a ele uma xícara de chá, porque era “a coisa mais fofa do mundo!” Minha mãe esperou, e então, lá vinha eu pelo corredor com uma xícara de chá para o papai e ela o viu beber todo o chá.



Então ela disse (apenas uma mãe saberia);



— Passou pela sua mente que o único lugar onde ela alcança água é na privada?

Os pais não pensam igual às mães.....

domingo, 29 de agosto de 2010

Eu falava assim.... APRENDA O CORRETO

Eu falava assim.... APRENDA O CORRETO






HOJE É DOMINGO PÉ DE CACHIMBO... e eu ficava imaginando como seria um pé de cachimbo, quando o correto é: HOJE É DOMINGO PEDE CACHIMBO... Domingo é um dia especial para relaxar e fumar um cachimbo ao invés do tradicional cigarro (para aqueles que fumam, naturalmente...).



Muito legal esses de baixo. Eu não conhecia essas armadilhas da língua, exceto pelo "Batatinha quando nasce..." e " Cuspido e Escarrado".

Eu falava assim.... APRENDA O CORRETO:



E a gente pensa que repete corretamente os ' ditos populares'

Dicas do Prof. Pasquale:



No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bichocarpinteiro' "Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???"

Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro' "Tá aí a resposta para meu dilema de infância!" EU

NÃO SABIA. E VOCÊ?



Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'

Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.' "Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?"



'Cor de burro quando foge.'

O correto é: 'Corro de burro quando foge!'"Esse foi o pior de todos!

Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor???"



Outro que no popular todo mundo erra:'Quem tem boca vai a Roma.'

"Bom, esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia! Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!" O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).



Outro que todo mundo diz errado,

'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.

O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)



Mais um famoso.... 'Quem não tem cão, caça com gato.' "Entendia também, errado, mas entendia! Se não tem o cão para ajudar na caça o gato ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, mas vai que o bicho tá de bom humor!"

O correto é:'Quem não tem cão, caça como gato.... ou seja, sozinho!'



Vai dizer que você falava corretamente algum desses?????

domingo, 22 de agosto de 2010

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA (20/11)

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA (20/11)



É um dia celebrado no Brasil, dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares). O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1534).

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade. Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência no 20 de novembro são: inserção do negro no mercado de trabalho,cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.

O dia é celebrado desde a década de 1970, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de maio, abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a “generosidade” da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.

A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro, também recebe o nome de Semana da Consciência Nega. Dados estatísticos: Segundo o IBGE, no Brasil os negros são correspondentes a menos de 10% da população. Os chamados “pardos”, no entanto, que são mestiços de negros com europeus ou índios, chegam a um número próximo da metade da população. Entre a população negra jovem (especificamente no segmento de 15 a 17 anos), 36,3% cursaram ou cursam o Ensino Médio; entre os brancos, a parcela é de 60%. Entre aqueles que tem até 24 anos, 57,2% dos brancos haviam atingido o Ensino Superior, contra apenas 18,4% dos negros. O rendimento médio da população branca no Brasil é de R$ 812,00; já os negros é de R$ 409,00. Entre a parcela de 1% dos mais ricos do país, 86% são brancos.

O NEGRO: O negro é um dos elementos formadores do povo brasileiro. Ele foi trazido para cá devido ao processo de acumulação capitalista vigente na colônia. Portugal já se utilizava da mão-de-obra escrava na ilha da Madeira e em outras ilhas. Seu ingresso foi iniciado no século XVI, mas foi intensificado no século XVII, destinado para a agricultura e principalmente para o cultivo de cana-de-açúcar. Pois, é bom saber, os índios não se adaptavam à vida do campo, isto é, à vida agrícola. Os índios eram amparados pelos padres jesuítas que não permitiam que os brancos os escravizassem.

OS ESCRAVOS: Logo no início da colonização, teve início a importação de escravos. Os portos do Brasil serviram para o desembarque desses escravos, principalmente os do Rio de Janeiro, da Bahia, de Pernambuco e do Maranhão. Os negros que vinham como escravos eram de grupos sudaneses e bantos.

CONTRIBUIÇÃO DO NEGRO: O negro teve importante papel na economia brasileira. Participava de todas as atividades braçais. E além da contribuição da formação da nossa etnia, os seus usos e costumes influenciam bastante a cultura brasileira.

“Confiscar a memória de um escravo, quebrando seus vínculos de pertencimento, é uma forma eficaz de garantir sua dominação. Impedir um homem livre de reconhecer no passado aqueles que lhe serviriam de modelo no presente é perpetuar sua dominação, negando-lhe o direito à memória de sua própria história par reconstruir sua identidade estilhaçada. Este é o caso da memória negra no Brasil. Graças a uma manifestação perversa do preconceito, nega-se ao negro o direito à memória pelo “embranquecimento” dos negros e mulatos que por seus feitos se inscreveram em nossa história, esquecendo-se de sua cor, como se, sendo bem sucedidos, fossem naturalmente brancos. Procuramos resgatar como negro quem negro foi e quem negro é na história do Brasil, apresentando personalidades negras que se destacaram em diversas áreas, da colônia aos dias atuais”.

COTAS RACIAIS: A política de cotas raciais visa garantir espaço para negros e pardos nas instituições de Ensino Superior. Tal política fora adaptada pela primeira vez no estado do Rio de Janeiro, após a promulgação da Lei n} 3.708, de 9 de novembro de 2001 que “institui cota de até 50% para as populações negra e parda no acesso à Universidade do estado do Rio de Janeiro e à Universidade Estadual do Norte Fluminense”. A lei fora promulgada sem debate com a população e desde então, o tema tem gerado inúmeras controvérsias.

PROJETO LEI 3.627/2004, que regulamenta a política de cotas.

BASE JURÍDICA: “A cota raciais é similar as cotas de deficiência física: visa o equilíbrio social, tendo em mente a discriminação social desta etnia, procurando contrapor esta discriminação em alguma área. A idéia é que, para se atingir igualdade prevista pela Constituição, grupos desiguais devem ser tratados desigualmente visando o equilíbrio. Isto significa que grupos minoritários excluídos devem ser tratados excepcionalmente para diminuir esta exclusão.

COTA RACIAL PARA NEGROS EM VESTIBULARES: No governo brasileiro, vestibulares são obrigados a reservar cota para negros e índios, relativos a taxa de negros e índios do local do vestibular, segundo o último censo feito pelo IBGE.

OPOSIÇÃO: Apesar de serem moderadamente aceitas nos EUA, no Brasil as cotas raciais, apesar de aprovadas, sofrem forte oposição. As críticas são em especial a cota dos negros, tendo em vista que índios são um grupo minoritário e a cota a índios é ínfima. Dentre inúmeros fatores, se destacam alguns: - Negros não são discriminados em sistemas de ensino (Deficientes são diretamente discriminados em sistemas de emprego, o que justifica cota para deficientes para concursos) – Negros não possuem inteligência menor que outras etnias, o que não justificaria as cotas; - “negro” (etnia) é de impossível precisão na definição (Quem são negros? Apenas descendentes diretos de africanos? Quem tem pele 100% preta? Mulatos escuros são negros?), especialmente em um país com grande taxa de miscigenação como no Brasil. A lei prevê os “auto-declarado negros”, podendo incluir mulatos (mistura de brancos e negros)com pele clara que nem se quer faz parte do grupo étnico discriminado em questão. ( No site “livro de fatos”, da CIA, em dezembro de 2006, o Brasil possui 6,2% de negros e 38,5% de mulatos, índios não chegam a 1%). A longo prazo isto pode indiretamente gerar maior discriminação, pois tratamentos diferentes levam a separação social (isto é, levando a crer que negros e índios são intelectualmente deficientes).

LEI 10.639/2003: Nos estabelecimentos de ensino Fundamental e Médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre a história e cultura afro-brasileira. O conteúdo programático a que se refere incluirá o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil. Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileira. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como “dia Nacional da Consciência Negra”.

Pérolas do ENEM

PÉROLAS DO ÚLTIMO ENEM - EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO











'O sero mano tem uma missão...'


(A minha, por exemplo, é ter que ler isso!)






'O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas. .'


(Levei uns minutos para identificar o El Niño...)






'O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio!'


(Eu não sabia que a camada tinha esse nome bonito)






'Enquanto isso os Zoutros... tudo baixo nive...'


(Seja sempre você mesmo!!)






'A situação tende a piorar: o madereiros da Amazônia destroem a Mata Atlântica da região.'


(E além de tudo, viajam pra caramba, hein?)






'O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente. '


(Entendeu ...?)






'Não preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele.'


(Faz sentido)






'O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes'


(Achei que fosse a pesca dos pássaros.)






'É um problema de muita gravidez.'


(Com certeza...se seu pai usasse camisinha, não leríamos isso!)






'A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO.'


(Sem comentário)






'Já está muito de difíciu de achar os pandas na Amazônia'


(Que pena. Também ursos e elefantes sumiram de lá)






'A natureza brasileira tem 500 anos e já esta quase se acabando'


(Foi trazida nas caravelas, certo ?)






'O cerumano no mesmo tempo que constrói, também destroi, pois nos temos que nos unir para realizarmos parcerias juntos..'


(Não conte comigo)






'Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds Egipte seria um bom beneficácio para o Brasil'


(Vamos trocar as fumaças pelas moto-serras)






'Vamos mostrar que somos semelhantemente iguais uns aos outros'


(Com algumas diferenças básicas!!)






'... menos desmatamentos, mais florestas arborizadas. '


(Concordo! De florestas não arborizadas, basta o Saara!)






'... provocando assim a desolamento de grandes expecies raras.'


(Vocês não sabiam que os animais têm depressão?)






'Nesta terra ensi plantando tudo dá.'


(Isto deve ser o português arcaico que Caminha escrevia...)






'Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos todo dia.'


(Meu Deus... Haja pára-raio!)






'Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado.'


(Quem teria sido o fabricante? Compaq ? Apple? IBM?)






'Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu , o verde representa as matas, e o amarelo o ouro. O ouro já foi roubado e as matas estão quase se indo. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos sem bandeira..'


(Caraca! Ainda bem que temos aquela faixinha onde está escrito 'Ordem e Progresso'.)






'Ultimamente não se fala em outro assunto anonser sobre os araras azuls que ficam sob voando as matas.'


(Talvez por terem complexo de urubus!)






'... são formados pelas bacias esferográficas. '


(Imaginem as bacias da BIC.)






'Eu concordo em gênero e número igual.'


(Eu discordo!)






'Precisa-se começar uma reciclagem mental dos humanos, fazer uma verdadeira lavagem celebral em relação ao desmatamento, poluição e depredação de si próprio.'


(Putz, que droga é essa?)






'O serigueiro tira borracha das árvores, mas não nunca derrubam as seringas.


(Esse deve ter tomado uma na veia)






'A concentização é um fato esperansoso para todo território mundial..'


(Haja coração!)






'Vamos deixar de sermos egoistas e pensarmos um pouco mais em nos mesmos.'


(Que maravilha!)






COM ESSA TURMA O BRASIL CONTINUARÁ NO TERCEIRO MUNDO AINDA POR UMAS BOAS DÉCADAS!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Uma reflexão sobre trabalho em Equipe

A lição do ratinho!

Uma reflexão sobre trabalho em Equipe


Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa  abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.


Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.


Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:


- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!


A galinha disse:


- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:


- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !


- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.


O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:


- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !


Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.


Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.


A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.


No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.


Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.


Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.


Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.


A mulher não melhorou e acabou morrendo.


Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.


Moral da história:


Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando' há uma ratoeira na casa', toda fazenda corre risco.


O mesmo ocorre em uma empresa ou escola... O problema de um departamento, de uma área É PROBLEMA DE TODOS !!!


ESTAMOS NO MESMO BARCO!!! JOGAMOS NO MESMO TIME!!!

domingo, 15 de agosto de 2010

Especialização: Tecnologias em Educação, Informática e Sociedade.

Especialização: Tecnologias em Educação, Informática e Sociedade.







Documento-síntese






Pensar na postura do educador do século XXI diante do cenário de um mundo globalizado é repensar em novos paradigmas para a educação que deverão atender às demandas de formação do indivíduo para atuar nesta sociedade.


A escola deve preparar o aluno para as diversidades da vida através de uma educação global que desenvolva, além do conhecimento formal, a sensibilidade, através da arte. É necessário, também, que este aluno seja instigado a tomar decisões a fim de esteja preparado para os imprevistos da vida.


Edgar Morin, propôs que a educação do futuro, deve levar em conta os 7 saberes que são: o conhecimento, o conhecimento pertinente, a identidade humana, a compreensão humana, a incerteza, a condição planetária e a antropo-ética, que no seu ponto de vista estes são os sete buracos negros da educação, completamente ignorados, subestimados ou fragmentados nos programas educativos, em cada nível escolar.


A educação deve transmitir saberes e saber-fazer evolutivos, adaptados à civilização cognitiva. Não basta acumular conhecimentos durante a vida, e sim, sempre enriquecer seus conhecimentos e se adaptar ás mudanças do mundo. Os quatro Pilares do conhecimento são: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, aprender a ser (Jacques Delors).


É fundamental a análise do conjunto de aspectos que envolvem o sistema educacional através da proposição de ações e estratégias que fortaleçam o papel do professor na formação do aluno para este mundo complexo.






No âmbito Nacional, Estadual, Municipal e Instituições de Ensino Superior






1 - Mapeamento das reais demandas dos estados e dos municípios, no que se refere à formação inicial e continuada dos profissionais de educação


2 - Organização do currículo priorizando o desenvolvimento de habilidades, de competências e a formação de conceitos. Para que isso se efetive, é necessário que os professores trabalhem com seus alunos numa perspectiva de resolução de problemas, no desenvolvimento de projetos, ultrapassando o nível da simples informação para a construção do conhecimento. Essa política tem que perpassar todas as instituições, pois de nada adianta reformular todo o ensino básico se os vestibulares, concursos ou provas seletivas para admissão em empresas estão ainda focados numa educação bancária.


3 - Reformulação dos currículos dos cursos de formação de professores com disciplinas que priorizem a interdisciplinaridade, a interação teoria e prática, a ética profissional, a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais e o uso das TICs.


4 - Fortalecer o diálogo e as relações entre a universidade, nos cursos de licenciaturas, e as escolas, minimizando as distâncias e se aproximando das reais necessidades da comunidade escolar e processos de aprendizagem. Buscando parcerias para formação e aperfeiçoamento de professores.


5 - Modificar concursos públicos para que a admissão seja para 40 horas na mesma escola.


6 - Exigência de participação em cursos de atualização durante a vida profissional, oportunizando mais tempo de estudos e planejamento na escola, durante o horário de trabalho.


7 - Revisar a possibilidade de diminuição do número de alunos por turma.


8 - Revisão das concepções epistemológicas e metodológicas que perpassam pelos cursos de formação de professores. O professor deve vivenciar na sua formação as situações de aprendizagem que seriam ideais para seus alunos.


9 - Criação de um plano de carreira eficiente para o magistério, valorizando o profissional que busca o aperfeiçoamento e o traz para sua prática.


10 - Criar mecanismos eficientes de avaliação de desempenho do professor e do desenvolvimento do aluno. Os resultados das mesmas devem servir de parâmetro para o plano de ação das secretarias.


11 - Inclusão, nos cursos de formação, de disciplinas que abordem questões relacionadas à neurociência, auxiliando o professor no entendimento dos mecanismos cerebrais que interferem na aprendizagem do ser humano.


12 - Investimento e potencialização do uso da TICs nas escolas a fim de que elas possam fazer a diferença na aprendizagem dos alunos e não servir apenas de mero entretenimento.


13 - Programas de incentivo a atualização do professor, como por exemplo: facilidades de financiamento e descontos para aquisição de computadores (de qualidade) e aplicativos, criação da biblioteca do professor, com livros que são leitura obrigatória, Fornecendo esses livros ou editando-os preços mais acessíveis; implementação de uma rede de apoio psicológico ao professor, envolvendo profissionais da área da saúde.


14 - Oferecimento de salário digno aos trabalhadores da educação.


15 - Reestruturação e reformas nas escolas, oferecendo um ambiente seguro, agradável, amplo, propício ao desenvolvimento do processo educacional e a interação continua do professor e do aluno.


16 - Valorizar o professor e demais profissionais da educação em seu caráter político e social, tornando-os, efetivamente, elementos fundamentais para a sociedade.


17 - Disponibilização de um quadro funcional completo nas escolas para que atenda às reais necessidades da instituição.


18 - Criação de mecanismos que estimulem não só o ingresso, mas, principalmente, a permanência dos professores nos cursos de EAD.






No âmbito escolar






1 - Incentivo e viabilização do planejamento coletivo da escola (micro-planejamentos ou planos de trabalhos) focando os 4 pilares da educação.


2 - Reformulação do currículo escolar, pois o conhecimento deve ser contextualizado e não fragmentado em disciplinas.


3 - Rever os Projetos Políticos Pedagógicos das escolas, visando mudanças de métodos, conteúdos e aprendizagens.


4 - Formação continuada dos professores com ênfase nas novas teorias da aprendizagem, reflexão do fazer pedagógico e a socialização do conhecimento.


5 - Disponibilização de seminários para os pais sobre temas relacionados ao mundo atual e a complexidade que envolve as relações e o desenvolvimento das crianças e jovens.


6 - Construção de espaços que desenvolvam a pesquisa, a reflexão, a autonomia, a interação, a aprendizagem colaborativa, a criatividade como: salas digitais, laboratórios de ciências, matemática, música, teatro, artes plásticas, esporte, etc.


7 - Criação de ações educacionais para fortalecer o vínculo com as famílias e a comunidade escolar, criando espaços para convivência e comunicação entre ambos e a escola.


8 - Questionamento sobre os padrões tradicionais de avaliação e de ensino, buscando novas possibilidades de avaliar e construir aprendizagens.


9 - Incorporação das TICs, a fim de qualificar o trabalho pedagógico e propiciar uma aprendizagem significativa para o aluno, contextualizada no mundo em que estamos inseridos.


10 - Colocar em prática o Projeto Político Pedagógico da escola, que é construído com a participação de toda a comunidade escolar.


11 - Incluir a educação para a ética e os valores da vida.


12 - Envolvimento dos professores no planejamento e discussão da proposta da escola.






No âmbito pessoal e profissional






1- Busca constante de atualização, envolvendo aspectos científicos (domínio das teorias pedagógicas), pedagógicos (práxis) e culturais (conhecimentos acumulados pela humanidade). 2 - Aulas críticas reflexivas que privilegiem o pensar, a prática e a interação.


3 - Conscientização de que o aluno não aprende de forma linear. O professor deve ser capaz de relacionar as informações que os alunos trazem e explorá-las de forma adequada.


4 - Diversificação na metodologia para, que o aluno vivencie diferentes situações de interação consigo e com o outro: trabalhos em grupo, dramatizações, pesquisa, projetos. Buscar subsídios para complementar as aulas.


5 - Mudança de postura: profissionais compartilhando e buscando conhecimentos, com o propósito de estarem atualizados dentro da exigência atual de sociedade, buscando o resgate da valorização.


6 - Domínio das ferramentas tecnológicas, priorizando atualização/formação,, compartilhando e dividindo experiências e aceitando propostas de colegas. Precisamos quebrar paradigmas. Ser os primeiros a colocar em prática as ações propostas de mudança.


7 - Planejamento de atividades considerando os princípios psicológicos que orientam o desenvolvimento do aluno, as características da idade em que se encontram, os interesses, os valores e os objetivos.


8 - Reflexão sobre os métodos de avaliação dando um novo sentido ao processo e abandonando o caráter positivista e classificatório, respeitando as diferenças dos indivíduos e a formação para a cidadania;


9 - Promover um trabalho interdisciplinar, para dar mais significado às informações que são trabalhadas, com o objetivo de consolidar a aprendizagem.


10 - Saber reconhecer e colocar em prática os pilares da educação, produzindo projetos ligados ao tema.


11 - Refletir sobre a prática diária para melhorar e identificar pontos falhos.






Parafraseando Paulo Freire, educar é influenciar um aluno de tal maneira que ele não se deixe influenciar, para isso deve-se quebrar o velho paradigma educacional onde o aluno torna-se um espectador passivo no processo ensino-aprendizagem. Educar é como uma máquina, todas as peças devem estar em perfeitas condições para o seu funcionamento.


A educação precisa ser entendida como um processo de ajuda recíproca de crescimento pessoal dos educandos, com capacidade integral para que possam ser úteis à sociedade que está em constante mudança. Necessita-se de professores que formem a si mesmos e aos outros, para que além de adquirir conhecimentos tomem uma atitude diante da situação injusta do mundo, com atitudes pessoais e sociais com metas mais amplas e solidárias. Cabe ao educador comprometer-se com projetos solidários que atuem com sensibilidade além da escola e família.


Os desafios educacionais são enormes, mas não intransponíveis. Além disso, o desenvolvimento de um país está condicionado à qualidade da sua educação.


O conhecimento está presente em todos os momentos da vida do ser humano. Jamais deixamos de aprender. E é assim que conhecemos a evolução social, política, cultural e econômica da humanidade. Neste contexto, a educação deve ser vista como um todo. Ela é sempre para o futuro, pois ninguém aprende algo para transformar ou aplicar no passado, mas sim no presente e no futuro. Portanto, esta visão deve orientar as reformas educativas e os programas políticos pedagógicos das escolas.






GRUPO A:


Mediador: Eduardo Quental.


Ivania Salete Mühl Garbossa.

sábado, 7 de agosto de 2010

As Tecnologias e a Educação

                         As Tecnologias e a Educação


Não adianta querer tapar o sol com a peneira, o uso das tecnologias é realidade. Em cada lugar que vamos podemos notar como tudo mudou: no banco, no consultório médico, no supermercado, no escritório, nas ruas (telefones celulares), em casa, etc. As novas máquinas estão por tudo e temos que nos adaptar a elas pois ao contrário não teremos como participar desse mundo.

O grande problema é quando não tem luz, quando a internet não funciona, o sistema está fora, o telefone não tem bônus ou sinal. Tudo para. As pessoas chegam enlouquecer por ficar sem o seu celular, á máquina está mandando nas pessoas.

Todo dia encontramos muitas e muitas pessoas fazendo sua caminha com o celular na mão: numa mão o celular na outra o namorado; vão almoçar, tomar banho, na balada, dormir e na escola também. Os alunos estão muito ocupados com esse aparelho que muito atrapalha, tanto que existe lei para proibir seu uso na escola. Mas sabemos que é o material número 1, de nossos alunos.

Ele tem seu lado bom, mas não na escola, distrai os alunos que a cada pouco precisam pelo menos passar a mão nele, é estranho como uma pessoa pode ser dominada por uma maquininha. Quem será que irá ligar de tão importante, que precisam estar colados o tempo todo no aparelho? Com certeza não é a mãe e muito menos a professora. Até que ponto o celular ajuda ou atrapalha?

É claro que a tecnologia está aí e a educação não pode ficar de fora, tem muita coisa boa a ser utilizada nessas novidades, mas temos que saber quando e como utilizar. O caminho hoje é esse e o professor precisa se atualizar para não ficar a margem, olhando tudo sem saber o que fazer.

Sabemos que nossos alunos sabem muito mais do que nós dessas novas “máquinas” e devemos aprender com eles, será uma troca de conhecimentos. Mesmo não tendo um computador para trabalhar com os alunos na escola podemos indicar sites, vídeos, matérias, pedir pesquisas que eles de uma maneira ou de outra farão, pois é mais interessante do que procurar nos livros. Outra máquina muito útil é a televisão, que através de sua programação nos dá uma oportunidade de organizar com os alunos certos programas a serem assistidos para futuro debate, também a utilização de vídeos que é bastante comum.

Para vocês desfrutaram um pouco mais do que o computador e a internet possibilitam, deixo duas dicas de vídeos:

A importância da tecnologia na educação

http://www.youtube.com/watch?v=0Z2VnWfe33M&feature=related


Tecnologia e educação a mudança aconteceu

http://www.youtube.com/watch?v=Q2Ck-GwJtqE&feature=related



Ivania.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ser professor hoje, com a inclusão:


Atualmente a escolas estão recebendo alunos portadores de necessidades especiais. A inclusão se tornou uma realidade para a s escolas, mesmo muitos não concordando, pois acham que estes alunos deveriam freqüenta escolas especiais, que não estamos preparados para esse trabalho.

São vários tipos de deficiências que estão aparecendo em nossas escolas, só que não estamos sendo preparados como deveria: Os alunos chegam nas escolas e os professores estão fazendo o possível, mas como trabalhar com um aluno com deficiência visual se você não conhece o sistema braille, não é falta de vontade, mas ficamos sentidos e não poder atender aquele aluno como ele deveria; a linguagem dos sinais, para os que apresentam deficiência auditiva, ou seja, libras? Os cadeirantes já são mais comuns em nossas escolas e o único problema é a locomoção, no restante eles acompanham as aulas como os outros, não precisa nada de especial.

O que me chama atenção e causa muita interesse é o aluno com Síndrome de Down. É sempre uma pessoa muito amável e cheia de sonhos, que quer ser tratada como normal (é assim que ela se sente) e ter os mesmos direitos dos outros, não gostam de se sentir diferentes.

A dificuldade na fala, muitas vezes atrapalha a comunicação com quem não acompanha seu cotidiano, mas precisam falar e colocar suas idéia. As crianças tem mais facilidade de acompanhar uma pessoa com essa síndrome do que nós adultos, não possuem preconceito, se doam com mais facilidade e sempre estão dispostos a ajudar.

É o segundo ano que estou tendo o privilégio de ser professora de uma aluna portadora de Síndrome de Down, é uma benção que recebi de Deus, pois ela é maravilhoso e me ensina muito, a ver as coisas com mais simplicidade, sempre tem um sorriso e um beijo para dar, quando estou triste ou com algum problema ela percebe e logo vem dizer que tudo vai passar e sorri. Quando estou explicando em sua sala de aula e passo perto de sua classe, ela segura a minha mão e acaricia, depois beija as minhas mão. Vocês não imaginam como esse gesto me faz bem, é tão simples mas de grande valor. Quando iniciamos a aula primeiro rezamos e ela vem me dar a mão, sempre.

Esse mundo desconhecido da Síndrome de Down, me desperta grande interesse. Como o professor pode trabalhar para desenvolver melhor esse aluno tão especial. Algumas informações e questionamentos são importantes para iniciar esse estudo: (Ivania)



"Como trabalhar pedagogicamente com portadores de          Síndrome de Down



O trabalho desenvolvido com alunos de Escola Regular não difere das necessidades de atenção que necessitam os portadores de Síndrome de Down. Dentre as possibilidades pedagógicas pode-se citar o estímulo à descoberta, inventividade, criatividade e a formação de redes de conhecimento e significações.

É importante o professor considerar os alunos como sujeitos com capacidades e potenciais próprios de cada um e acompanhar o desenvolvimento, criando oportunidades de crescimento pessoal.

Um portador de Síndrome de Down é capaz de construir conhecimento tanto quanto qualquer sujeito, necessita de convívio e oportunidade de acesso à aprendizagem com qualquer ser humano.



Inclusão na Escola

Os portadores de Síndrome de Down tem todo o direito de freqüentar as Escolas Públicas de Ensino Regular e acompanhar o processo de aprendizagem no convívio escolar. O fato de um portador de Síndrome de Down ter o desenvolvimento mais lento, não impede que ele aprenda, pois possui sua capacidade individual que deve ser estimulada.

“Os sistemas de ensino devem matricular a todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.”


Caracteristica dos Sindrome de Down

Quais as características mais comuns nas pessoas com Síndrome de Down?

Os indivíduos com Síndrome de Down apresentam certos traços típicos, como: cabelo liso e fino, olhos com linha ascendente e dobras da pele nos cantos internos (semelhantes aos orientais), nariz pequeno e um pouco "achatado", rosto redondo, orelhas pequenas, baixa estatura, pescoço curto e grosso, flacidez muscular, mãos pequenas com dedos curtos, prega palmar única.

A partir destas características é que o médico levanta a hipótese de que o bebê tenha Síndrome de Down, e pede o exame do cariótipo (estudo de cromossomos) que confirma ou não a Síndrome.

A criança com Síndrome de Down tem desenvolvimento mais lento do que as outras crianças. Isto não pode ser determinado ao nascimento. Precisa de um trabalho de estimulação desde que nasce para poder desenvolver todo seu potencial.



QUESTÕES NORTEADORAS



- Quais as características de uma pessoal deficiente mental em especial Síndrome de Down?

- Quais os fatores de risco e causas de uma deficiência mental?

- Qual é a causa da síndrome de Down?

- Quais os tipos de acompanhamentos aconselháveis para pessoas com Síndrome de Down( saúde, social e psicológico...)?

- De que forma a escola e profissionais deverão se adequar para receber a inclusão na escola?

- Quais atividades pedagógicas são apropriadas e sugeridas para quem tem a Síndrome de Down?

- Como as escolas hoje inclusivas estão realizando as avaliações dos alunos de Síndrome de Down?

- Qual é o papel da família na integração do portador de síndrome de Down na sociedade e na escola?

- Como o uso das tecnologias podem contribuir ao desenvolvimento e aprendizagem do portador de síndrome de Down?



http://necessidades-especiais.blogspot.com/

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Resistência do professor diante das Novas Tecnologias

O professor atualmente tem um grande desafio para conseguir a atenção dos alunos e fazer suas aulas mais atrativas. Nossos alunos estão envolvidos com um mundo de novidades: telefone celular, música eletrônica a toda hora, fones de ouvido, internet, tv, etc. As aula tradicionais para eles não tem o mesmo ritmo, precisam de atividade o tempo todo, não se fixam muito tempo na atividade e fazem várias coisas ao mesmo tempo.


Quando falamos em tecnologia, pensamos logo no computador, mas é um engano, pois é tudo que poderá nos ajudar a relatar ou mostra melhor nosso conteúdo. Precisamos saber tirar de cada coisa tudo que possa servir para diversificar as aulas, os alunos precisam participar mais da preparação dessas aulas, se sentir parte delas. Começar pela sua realidade é uma boa oportunidade de participação, fazer o aluno perceber que ele é parte desse mundo e que o seu “mundo” existe e é importante para nós também. A educação é uma troca de experiências, é aprender juntos: “Ninguém sabe tudo que não nada a aprender e ninguém sabe tão pouco que não tenha nada para ensinar”. Precisamos aprender a viver juntos, a aceitar a realidade do outro, é a melhor forma de trocar experiências; precisamos tentar ver o mundo com os olhos dos outros também.

Numa atividade que fiz com meus alunos, foi muito boa participação, pois a idéia lançada em sala de aula foi: “Pedir para os pais o que eles entendiam por ética (não deveria pesquisar em lugar nenhum) e que eles falassem como era a vida na escola e em casa quando eles tinham a idade que seus filhos tem hoje”. Cada aluno trouxe sua resposta e estava ansioso para colocar suas histórias, sabiam direitinho da vida dos pais, achavam graça, riram muito com os comentários e as semelhanças que iam aparecendo. Foi uma aula tranqüila e muito proveitosa, ao final um aluno fez o seguinte comentário: “Nunca pensei que poderíamos aprender tanto sem escrever”.

Portanto, o professor deve perceber o que está acontecendo na comunidade de sua escola e tentar conhecer melhor esse aluno para poder atuar melhor sobre os problemas que aparecem. Se uma simples conversa pode mudar uma aula, quem diria o uso de novas tecnologias, ou mesmo de atividades que existiam mas de outra forma. Mas, sabemos que muitos professor resistem a essa mudança. É um grande engano quem imagina que colocando um computador para cada aluno a educação vai melhor, estará salva. Se não se fizer tudo bem organizado e com um bom projeto, pode ser pior ainda. O professor deve saber o que e como fazer. Portanto precisamos de uma formação continuada, para nos aperfeiçoar e contar com a ajuda de nossos nesse momento, eles sabem muito mais do que nós e não tem aquele medo dos aparelhos eletrônicos que a nossa geração tem.

Esse artigo, nos mostra um pouquinho do que é a tecnologia, como surgiu na história, o papel do professor e o seu uso na educação:

                               A Resistência do professor diante das Novas Tecnologias

Este artigo apresenta uma reflexão sobre o uso das novas tecnologias na educação que se encontra num estágio de rejeição no processo de aceitabilidade, por parte dos profissionais da educação, das novas ferramentas tecnológicas na sua prática pedagógica. A partir da preocupação em relação à formação futuros pensadores, pesquisadores e críticos da nossa sociedade, foi desenvolvida uma reflexão discursiva sobre as tecnologias e seu uso enquanto ferramenta pedagógica para a melhoria da qualidade no processo de ensino-aprendizagem, com base em teorias cientificas fundamentadas e em artigos científicos de publicação em rede mundial.

1 - Introdução

As tecnologias sempre existiram, mesmo que não reconhecidas por essa nomenclatura. Elas são as ferramentas que usamos para solucionar, da melhor forma, questões as quais levariam, talvez, muito tempo para resolvê-las, tornando mais prático e confortável o processo de excussão das nossas atividades diárias. As novas tecnologias estão em todo e qualquer lugar, seja em fábricas ou nas demais empresas dos mais diversos segmentos, não ficando de fora, é claro, o setor educacional e, influenciando no processo de ensino-aprendizagem. Sabemos que essas ferramentas vêm a facilitar a forma do trabalho dentro e fora das escolas, o que não quer dizer que essa facilidade seja vista por todos com bons olhos, pois, há uma grande quantidade de profissionais da educação, principalmente professores, que não aceitam as novas tecnológicas como instrumento transformador na sua prática pedagógica. Essa rejeição muitas vezes se dá devido à falta de conhecimento, por parte desses, sobre a forma como utilizá-las para adquirir praticidade no processo de ensino-aprendizagem. Se as novas tecnologias educacionais não são usadas torna cada vez mais difícil o processo de inclusão digital tão discutido e esperado. O que não quer dizer que o uso desordenado dessas tecnologias será bem aproveitado, pois o que importa é saber usar-las e não apenas usá-las.

2 - Tecnologia

Tecnologia é conhecimento, interpretação, aplicação e/ou estudo de técnica e de suas variáveis, enquanto aplicação e aplicativo, ao longo da história e em determinada sociedade. É um termo muito abrangente que envolve conhecimentos técnicos e científicos, este sugere objetos que são suas ferramentas, que usamos para aplicar em cada contexto. Não só as ferramentas técnicas, como as máquinas, como também os conhecimentos. Sendo assim, todo processo utilizado para facilitar ou resolver problemas é uma forma de tecnologia, obviamente sendo aplicada ao seu contexto especifico, auxiliando-nos na busca de solução dos problemas, de forma prática, com segurança e em tempo reduzido. Segundo Daniel, “Tecnologia é a aplicação do conhecimento cientifico, e de outras formas de conhecimento organizado, a tarefa prática por organizações compostas de pessoal e maquinas” (Daniel 2003:26 apud Zanela, 2007:1).

O termo “tecnologia” tem ligação forte com um movimento surgido na Inglaterra em meados do século XVIII: a Revolução Industrial, denominada assim por ser a responsável pelo avanço das maquinas sobre a manufatura. O que para o liberalismo econômico teriam muitos benefícios, de forma que aumentaria a produção, aumentando o lucro de pessoal, podendo também fazer os produtos caírem de preço.

Uma tecnologia nova é oriunda de tecnologias já existentes, tornando-se ultrapassada a partir dessa, ou seja, sendo um novo método para resolução de problemas. Sempre surge para executar tarefas que a existente não tem suporte ou para executar tarefas em menor tempo que a tecnologia que já existe: o chamado aperfeiçoado ou evolução objetivando redução de tempo na execução da atividade, redução de custo e aumento de lucros. As tecnologias e seus avanços são frutos do capitalismo. A evolução da humanidade a partir da descoberta do fogo, da roda, da energia etc., é um exemplo claríssimo de análise diacrônica da história das tecnologias. “A invenção da imprensa por Gutemberg em 1442 foi a primeira grande revolução tecnológica na história da cultura humana [...]”. (PAIVA, 2008. p.2).

Hoje, usamos a tecnologia para nos divertir, fazer amizades, trabalhar, cuidar da saúde, nos comunicar, etc. As tecnologias são tão presentes em nossas vidas que chegam a mudar a forma como trabalhamos ou pensamos e, levando-nos assim, a mudar o nosso modo de vida tornando-o mais fácil e prático.

3 - Tecnologia e Educação

Quando se fala em recursos tecnológicos, pensa-se logo na televisão, no telefone e, principalmente, no computador. Mas em se tratando de educação qualquer meio de comunicação que completa a ação do professor é uma ferramenta tecnológica na busca da qualidade do processo de ensino-aprendizagem. Exemplos disso são: o quadro negro e o giz, umas das ferramentas mais antigas e mais usadas na sala de aula..

A Internet é a nova tecnologia que tem se mostrado eficiente na transmissão de informações e na comunicação, importantíssima na construção do conhecimento. Através dela é possível fazer os mais diversos tipos de pesquisas, ter acesso a conteúdos completos de livros, revistas, bem como comunicar-se com o mundo adquirindo informações em tempo real bem próximo à comunicação face a face. Mediada através do computador uma potente ferramenta que nos proporciona inúmeras formas de uso na educação, mesmo sem o uso da rede mundial de computadores, a internet, nos propicia o rompimento da barreira do tempo e do espaço nos mais variados seguimentos. Mas é essa potente máquina composta componentes simples interligados, o computador, que nos permite o acesso a esse grande potencial na mediação de informações permitindo a interação global através dos mais variados meios agrupando, assim, todas as tecnologias de comunicação já inventadas pelo homem transformando-se no aliado perfeito na busca do conhecimento.

A tecnologia da informática evoluiu rapidamente e o computador e seus periféricos, além do correio e do telégrafo, passaram a integrar todas as tecnologias da escrita, de áudio e vídeo já inseridas na sociedade: máquina de escrever, imprensa, gravador de áudio e vídeo, projetor de slides, projetor de vídeo, radio, televisão, telefone, e fax. (PAIVA, 2008. p.9).

Com a evolução tecnológica, a comunicação através da Internet, surge como a forma mais viável de suprir essa necessidade, do homem moderno, de comunicar-se rapidamente sem a necessidade de estarem no mesmo local ou até no mesmo momento.

O homem por ser altamente comunicativo utiliza-se de vários meios para manter sua comunicação: imagens, símbolos, sinais, gravuras, sons e muitos outros, além da escrita e da fala. Com a evolução da linguagem percebemos que os signos lingüísticos vêm sofrendo modificações na comunicação oral e consequentemente na escrita perdendo elementos da sua composição. Com o avanço da comunicação através das mensagens instantâneas isso tem acontecido constantemente porque o homem moderno, na sociedade capitalista, necessita das informações no menor tempo possível. Os signos lingüísticos são reduzidos objetivando a diminuição do tempo de transmissão de mensagens e aceleração na comunicação. As ferramentas tecnológicas, hoje, são instrumentos eletrônicos indispensáveis no processo de evolução prática da comunicação. Com essa nova forma de comunicação, o homem passa a obter uma enorme quantidade de informações em curto espaço de tempo não sendo possível seu armazenamento, pois, nosso cérebro não funciona com tamanha rapidez.

Com o domínio da informática, o homem passou a dominar inúmeras novas tecnologias, sem desprezar as já existentes, reportando-nos, por exemplo, a tecnologia educacional, denominadas por Zanela de TIC. “Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC), é o conjunto de tecnologias microeletrônicas, informáticas e de telecomunicações, que produzem, processam, armazenam e transmitem dados em forma de imagens, vídeos textos ou áudios.” (ZANELA, 2007. p.25).

Mas seu uso constante sem planejamento orientado vem tornado-se um grande problema. Fortalece argumentos por parte de alguns profissionais da educação como suporte ideário de resistência no processo de adesão das novas tecnologias como ferramenta pedagógica essencial no processo de ensino-aprendizagem. Este processo é apresentado, por Paiva, numa classificação em estágios: rejeição, adesão e normalização.

Quando surge uma nova tecnologia, a primeira atitude é de desconfiança e de rejeição. Aos poucos, a tecnologia começa a fazer parte das atividades sociais da linguagem e a escola acaba por incorporá-la em suas práticas pedagógicas. Após a inserção, vem o estágio da normalização, definido por Chambers e Bax (2006, p.465) como um estado em que a tecnologia se integra de tal forma ás práticas pedagógicas que deixa de ser vista como cura milagrosa ou como algo a ser temido. (PAIVA, 2008. p.1).

4 A relação dialética entre a adesão e a crítica às novas tecnologias

A educação desprovida de novas tecnologias resumida ao uso das tecnologias antigas e no simples discurso do professor admite que o espaço da aula transfigure-se num ambiente de monotonia sem estímulo algum aos principais elementos de mobilidade do processo. Cabe ao professor buscar o conhecimento sobre o uso adequado das novas tecnologias, uma vez que todo e qualquer instrumento utilizado para mediar à interação professor/aluno é considerado ferramenta tecnológica.

Os educadores devem ter um papel dentro da sociedade que vai muito além do fazer de conta. É papel do educador possibilitar a inserção na comunidade estudantil de serviços que ajudem no seu desenvolvimento, além de, pesquisas a fim de contribuir, de alguma forma, para o crescimento intelectual dos alunos. É necessário ainda que haja uma interação entre educador e sociedade para que juntos detectem os problemas e as deficiências existentes, em especial nas escolas públicas, no que diz respeito ao alcance das novas tecnologias e busquem soluções eficientes que levem ao desenvolvimento adequado do processo de ensino/aprendizagem.

Quando pensamos em tecnologia a favor da educação, devemos vê-la como um conjunto de ferramentas que proporciona ao professor várias vantagens, como a praticidade para adquirir as informações necessárias à construção do conhecimento ao longo da sua vida. A soma dos métodos antigos com as novas descobertas lingüísticas e tecnológicas vem dando aos professores, que a aderiu, suporte necessário no desenvolvimento das suas atividades.

Usar a tecnologia a favor da educação é saber utilizá-la como suporte auxiliar na busca da qualidade do processo educacional. “Tecnologia é um conjunto de discursos, práticas, valores e efeitos sociais ligados a uma técnica particular num campo particular” (BELLONI, 1997. p.53). Os novos recursos tecnológicos são para ajudar o professor no processo de ensino aprendizagem e cabe ao professor perceber qual recurso deve, quando e como usar.

A pesquisa científica deve fazer parte da vida do educador. Assim o professor supera um conhecimento já existente sobre um determinado assunto e abre um novo mundo de descoberta por meio da curiosidade e do interesse de cada um sabendo, claro, separar o que é seu, do que é do outro, respeitando as informações que foram obtidas por meio desta busca.

O educador precisa ser flexível, paciente ou crítico naquilo que se propõe fazer e ser. Esse mesmo compromisso deve assumir ao orientar seus alunos para a vida. Mostrar ao jovem aluno que é necessário sempre fazer uma seleção coerente e planejar tudo que se pretende alcançar. Assim também deve acumular conhecimentos de modo que venha atender às exigências que a vida pode estar propondo futuramente.

De acordo com Zanela, vemos que os instrumentos tecnológicos utilizados na educação desde o marco da sua História estão, até hoje, em uso nas salas de aula. A visão inovadora, na comunicação e transmissão de informações, trazida pelas novas tecnologias são instrumentos importantíssimos de transformação dando-lhe “[...] um novo sentido no processo de ensinar desde que consideremos todos os recursos tecnológicos disponíveis, que estejam em interação com o ambiente escolar no processo de ensino-aprendizagem” (ZANELA, 2007. p.26).

A Educação sempre foi e sempre será um processo composto de detalhes que se utiliza de algum meio de comunicação como instrumento ou suporte visando alcançar a qualidade no processo de ensino/aprendizagem e objetivando o melhor desempenho na ação do professor, na interação pessoal e direta com seu público. “A educação é e sempre foi um processo complexo que utiliza a medida de algum tipo de meio de comunicação como complemento ou apoio à ação do professor em sua interação pessoal e direta com os estudantes”. (BELLONI, 1999. p.54).

As tecnologias na escola elevarão o nível de desenvolvimento dos sentidos, e as novas tecnologias estimularão a ampliação dos limites dos sentidos e com isso o potencial cognitivo do ser humano. As ferramentas tecnológicas vêm provocando visíveis transformações nos métodos de ensinar e na própria forma do discurso escrito que apresentam considerável adaptação ás novas tecnologias.

A resistência à aquisição de novos conhecimentos é um fator negativo no processo de formação cultural intelectual do individuo na relação ensino-aprendizagem. Assim, como enfrentar os novos desafios? Como mostrar para seus alunos os caminhos da inclusão e participação social?

Ensinar com a Internet será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas do ensino. Caso contrário servirá somente como um verniz, um paliativo ou uma jogada de marketing para dizer que o nosso ensino é moderno e cobrar preços mais caros nas já salgadas mensalidade. (MORAN, 2008. p.8).

Como ferramenta pedagógica, a Internet deve ser utilizada com cautela para que não prejudique o desenvolvimento de suas principais habilidades como o saber-fazer, dando-lhe informações prontas que podem ser “copiadas e coladas” sem sequer ter sido feita uma leitura prévia. Essa prática tem sido comum e vem despertando a aplicação, por parte de alguns administradores, da censura restringindo o uso da internet e impedindo o acesso, principalmente, de páginas sociais como Orkut, MSN e mesmo a vídeos do You Tube. Os problemas, no entanto, não param por aí. As novas tecnologias usadas na educação requerem professores capacitados que saibam como utilizá-las em benefícios do aprendizado do aluno, mas o que se percebe é uma reação negativa de muitos educadores a essas inovações. Muitos insistem em utilizar métodos tradicionais de ensino por não saberem lidar com novos instrumentos tecnológicos. “[...] o homem está irremediavelmente preso ás ferramentas tecnológicas em uma relação dialética entre a adesão e a critica ao novo”. (PAIVA, 2008. p.1).

A adesão das novas tecnologias na educação é extremamente importante, uma vez que facilita o acesso ao conhecimento e permite que o aprendiz tenha autonomia para escolher entre as diversas fontes de pesquisas. “Os recursos da web 2 oferecem ao aprendiz tecnologia que lhe permite, efetivamente, usar a língua em experiência diversificadas de comunicação”. (PAIVA, 2008. p.10). As novas tecnologias levarão o homem a uma evolução mais rápida e ao conhecimento mais preciso. É necessário, apenas, dominá-las.

5 - Considerações Finais

Este artigo buscou refletir sobre o uso das novas tecnologias na educação, visto a evidente necessidade de acender uma nova visão no processo de ensino-aprendizagem. Tendo como obstáculo peculiar a resistência por parte de profissionais que se encontram inseridos num mundo de práticas pedagógicas tradicionais não permitindo a facilidade na luta pela mudança no processo de normalização das novas tecnologias na educação.



Por: Rogério J. A. Damasceno

http://www.meuartigo.brasilescola.com/educacao/a-resistencia-professor-diante-das-novas-tecnologias.htm

(Ivania)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ser professor hoje - 3

Ser professor hoje - 3


O professor está percebendo que precisa correr para poder acompanhar o aluno, hoje eles não querem mais saber das aulas que recebiam antigamente, eles usam a tecnologia em todo lugar e nas escolas precisam acompanhar as aulas que continuam iguais as do passado.

Mas onde está o problema?

Nas escolas despreparadas pois faltam aparelhos mais sofisticados e para todos os alunos poderem trabalhar, nos professores despreparados?

Mas de onde esses professores estão vindo? A universidade está fazendo sua parte?

Nossos professores estão se esforçando, pelo menos uma grande parte, para buscar as novas tecnologias e poder repassar a seus alunos.

Acompanhem alguns relatos de professores preocupados com a educação:

Ser professor, hoje

Estudantes que chegam à universidade com deficiências de aprendizado exigem do docente uma mudança de postura na sala de aula

Poucas profissões, em todo o mundo, gozam de tanto prestígio junto à sociedade quanto os professores. Transmitir conhecimento, a crianças ou adultos, é tido como um sacerdócio pela maioria das pessoas. Como toda a sociedade, porém, o trabalho realizado pelos docentes - em todas as fases da vida estudantil - sofreu profundas alterações nos últimos anos. As bases para as transformações estão na própria evolução vivida no mundo. E não apenas tecnológica, mas também de comportamento, pedagógica e até mesmo na administração do ensino.

De certa maneira, embora o próprio governo tenha tomado iniciativas para melhorar o nível dos professores, os grandes agentes de transformação têm sido os próprios. A rotina vivida dentro da sala de aula tem levado os docentes a repensar métodos pedagógicos, instrumentos de ensino, uso de tecnologias e o relacionamento com os alunos. "As mudanças acontecem pela insatisfação do professor. Principalmente com a transformação que as comunicações provocaram. Ninguém mais detém o saber. Cada vez mais o conhecimento é partilhado", afirma o professor do departamento de Estudos Básicos da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Fernando Becker.

Alunos despreparados

Para Becker, professor desde 1970, parte das transformações dizem respeito à maneira como o docente encarava o ensino. "Houve uma mudança muito forte na compreensão de que o aluno não aprende por repetição do conteúdo. Essa é a fórmula básica da escola convencional, mas ela não funciona", lamenta. Esta percepção surge em um momento crucial para o ensino. Cada vez mais, as universidades têm recebido alunos com graves deficiências de aprendizado das matérias do Ensino Fundamental. Desajustes que exigem do professor universitário uma mudança na postura em sala de aula para corrigir falhas e envolver o aluno no estudo.

Embora seja da natureza da profissão lidar com grupos heterogêneos, o desnível entre os alunos se ampliou bastante nos últimos 30 anos. Não se trata apenas de lidar com estudantes diferentes, de origens diferentes. Para os professores, a deficiência na educação básica passou a ser a maior dificuldade no dia a dia da sala de aula. "Isso gera um ciclo vicioso. Como o aluno é despreparado, as universidades, em geral, formam maus professores. Que vão e ensinam mal aos alunos, que chegam ao ensino superior com deficiências. De alguma forma, a universidade tem culpa nisso. Porque também não consegue formar bons docentes e em boa quantidade", detalha Manzoli, professor universitário há 29 anos.

Esta falha no ensino obriga os professores a buscar novas saídas para estes alunos. São obrigados a encontrar uma nova maneira de envolver os estudantes, forçá-los a aprender e produzir conhecimento. "O professor precisa estimular o aluno no caminho da independência intelectual. Ele não pode resolver todos os problemas do aluno, mas deve estimulá-lo a resolver os problemas", alerta o professor do departamento de Biologia Geral da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Rogério Parentone Martins, que leciona há 27 anos. "Com isso, ele é obrigado a dar ao aluno meios para suprir a deficiência que vem do segundo grau e orientá-lo na procura de soluções para os problemas."

Velocidade da Informação

Em meio à crise surgida pela deficiência da Educação Básica, o professor ainda precisa lidar com os problemas normais da profissão. Em determinados momentos, elementos "benéficos" como o avanço tecnológico ou a velocidade da informação passam a ser uma espada de dois gumes. Ao mesmo tempo em que dão aos profissionais novas opções de atuação, abrindo caminhos desconhecidos, exigem constante renovação. A expressão "manter-se atualizado", no caso daqueles que vivem para produzir e transmitir conhecimento, é mais que um clichê administrativo - é exigência fundamental.

"Existem dois desafios combinados. Cara e coroa da mesma moeda. Por um lado, a evolução dos conhecimentos, quase em progressão geométrica, que vai sucateando tudo que está por aí. E, por outro lado, a evolução tecnológica, que ainda está no começo. As possibilidades são grandes e relativamente pouco exploradas. Estes fatores combinados é que serão o grande desafio dos professores", afirma Becker. Para Martins, o professor universitário tende a ter mais facilidade para se adaptar a este tipo de trabalho. Segundo ele, o envolvimento com pesquisas que o ambiente proporciona faz com que o docente se adapte mais rapidamente às novas tecnologias.

"O professor universitário não se dedica exclusivamente ao ensino. A própria inovação tecnológica vem através da pesquisa. E isso reflete, sem dúvida, no ensino. Na universidade é muito difícil separar o que é pesquisa e o que é ensino, e a experiência da pesquisa vai para o ensino. O trabalho se complementa", conta Martins. Mesmo adaptados ao uso da tecnologia, porém, os professores destacam a necessidade de um contato efetivo com o aluno. "Existe um pensamento generalizado na sociedade de que as novas tecnologias são milagrosas e elas não o são. Você pode até ter um computador de última geração, mas para ensinar é preciso o contato pessoal", exemplifica Manzoli.

Em ambos os casos - deficiência dos alunos e o avanço tecnológico -, as saídas não serão encontradas no curto prazo, reconhecem os docentes. Será preciso que os próprios professores, em conjunto com a sociedade, coordenem uma reformulação da visão do que é "ser professor". "A formação dos professores está na berlinda. Ela tem que ser mudada profundamente, porque senão perdemos o compasso. Continuaremos trabalhando com a sucata pedagógica e perdemos as possibilidades, inclusive, de satisfação pessoal", finaliza Becker.

http://www.universia.com.br/docente/materia.jsp?materia=2468

Temos certeza de que somente com a união de todos iremos fazer o aluno se interessar pela escola, que ele aprenda a prender junto com seu professores que irão precisar de sua ajuda.

Ivania.

domingo, 1 de agosto de 2010

Ser Professor 2

SER PROFESSOR É...

* Organizar situações de aprendizagem;
* Mediar e facilitar no processo ensinar-aprender;
* Estar compromissado com sua aprendizagem.
* Cuidar para que o aluno aprenda;

“Não é possível mudar a cara da escola sem se centrar na formação permanente da educadora”. (PAULO FREIRE)

Funções dos professores:


*Planejar a atuação docente de uma maneira suficientemente flexível para permitir a adaptação às necessidades dos alunos em todo processo de ensino-aprendizagem;


*Contar com as contribuições e os conhecimentos dos alunos, tanto no início das atividades quanto durante sua realização;

*Auxiliar os alunos a encontrar sentido no que estiverem fazendo para que saibam o que devem fazer, sintam o que podem fazer e seja interessante sua realização;


* Estabelecer desafios e metas alcançáveis e que, portanto possam ser superados com o esforço e auxílio necessários;


*Oferecer auxílio adequados, no processo de construção dos alunos, aos progressos que este experimenta e aos obstáculos com os quais se depara;


* Promover a atividade autoestruturante a qual permita estabelecer o maior número de relações com o novo conteúdo, atribuindo-lhes significados no maior grau possível e fomentando os processos de metacognição que facilitem a obtenção do controle pessoal sobre seus conhecimentos e os próprios processos durante a aprendizagem;


* Estabelecer um ambiente e relações guiadas pelo respeito mútuo e pelo sentimento de confiança, que promovam a autoestima e o autoconceito;

* Promover canais de comunicação que regulem os processos de negociação, de participação e de construção;


*Estimular progressivamente a autonomia dos alunos no estabelecimento de objetivos, no planejamento das ações que os conduzirão aos objetivos, e em sua realização pessoal, possibilitando que aprendam a aprender;


*Valorizar os alunos segundo suas capacidades e seu esforço, considerando o ponto de partida e o processo por meio do qual adquirem conhecimentos, e incentivando a autoavaliação das competências como meio para favorecer as estratégias de controle e regulação de própria atividade.


“Quando planejas por um ano, semeias o grão. Quando planejas por uma década, plantas árvores. Quando planejas por uma vida inteira, formas e educas as pessoas”. (Provérbio Chinês).
(Prof. Arnaldo Nogaro)


Veja também o que é ser professor:
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=Ser+professor&um=1&ie=UTF-8&source=univ&ei=I6VVTKiCAsKPuAe2qa3KBA&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=4&ved=0CDgQsAQwAw&biw=1259&bih=519


Ivania.